Biblioteca Online. Epedagogia Apolinário Porto-Alegre - O vaqueano - Literatura Brasileira e Universal.




Efetue seu login para criar muitos jogos sem precisar programar. Grátis.
Biblioteca Online
Estou com Sorte...
A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V X Y W Z

Projeto voluntário de Cláudio Joaquim dos Santos Braga.
Apolinário Porto-Alegre - O vaqueano Imagem em formato de círculo com a bandeira do Brasil, no site é utilizada para escolhe o idioma Português



Clique para abrir... 1380-vaqueano.pdf.


Apolinário Porto-Alegre
(1844-1904)


Apolinário José Gomes Porto-Alegre nasceu na cidade de Rio Grande, então província do Rio Grande do Sul, a 29 de agosto de 1844. Era filho de Antônio José Gomes Porto-Alegre e de D. Joaquina Delfino da Costa Campelo Porto-Alegre. Apolinário teve dois irmãos, os conhecidos escritores gaúchos Apeles e Aquiles José Gomes Porto-Alegre. O primeiro foi o fundador do primeiro diário republicano do Rio Grande do Sul, A Imprensa, e autor do romance Georgina; o segundo foi o fundador do jornal do Comércio de Porto Alegre e autor de inúmeros poemas e crônicas sobre a Porto Alegre da sua mocidade.

Com quinze anos de idade, Apolinário Porto-Alegre muda-se com a família para a capital do Rio Grande do Sul, onde faz os estudos de humanidades no colégio de um seu parente, Frederico Ferreira Gomes.

Em 1961, parte para São Paulo e matricula-se na Faculdade de Direito. Algum tempo depois, com a morte do pai teve de interromper o curso e voltar ao Rio Grande do Sul, tomando a si o sustento da casa. Torna-se professor particular e, mais tarde, leciona no colégio do dr. Ciro José Pedrosa.

Funda, a seguir, o Colégio Porto Alegre e, mais tarde, o Colégio Rio-Grandense, depois Instituto Brasileiro, em Porto Alegre.

A 18 de junho de 1868, em Porto Alegre, é fundada a Sociedade Pártenon Literário por um grupo de liberais e republicanos, salvo poucas exceções. Guilhermino César, na sua História da Literatura do Rio Grande do Sul, referindo-se a essa Sociedade assim escreve: Literariamente, porém, pelo menos nos primeiros anos de existência do Pártenon, dominaram o quadro as concepções artísticas de fundo romântico, voltadas sobretudo para as terras da campanha, donde ter sido com esse grupo que o regionalismo tomou corpo e se impôs ao meio com afirmação de maioridade literária.

Apolinário Porto-Alegre faz parte da Sociedade e começa a colaborar no seu órgão de divulgação, a Revista Mensal, cujo primeiro número aparece em março de 1869. Essa revista teve algumas interrupções e, muitas vezes, o seu nome foi modificado, chamando-se Revista Mensal, Revista do Pártenon Literário e Revista Contemporânea. Nela, Porto-Alegre deixou inúmeras poesias, contos, romances, peças de teatro, biografias e trabalhos críticos.

Por ocasião da proclamação da República, em 1889, Porto-Alegre voltou ao cenário político da província, aliando-se a Silveira Martim na luta contra o governo do marechal Deodoro e contra a orientação dada aos destinos rio-grandenses por Júlio de Castilhos.

Em 1891, triste e desiludido, por causa da morte da esposa e de uma filha, muda-se para Casa Branca, situada entre Porto Alegre e Viamão.

Apolinário Porto-Alegre não se dedicou exclusivamente à imprensa e à política. Foi homem de grande erudição, versado ms doutrinas filosóficas de Kant, Spencer, Haeckel e Darwin. Conhecia perfeitamente o idioma guarani e conta-se que numa conferência traduziu trechos da Odisséia e da Ilíada de Homero, bem como parte dos poemas índicos Máhâbhârata e Ramayana. Seus trabalhos sobre folclore gaúcho foram reconhecidos e enaltecidos até mesmo na Alemanha.

Porto-Alegre morreu na mais extrema pobreza, na Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre, a 23 de março de 1904.




CONVITE ESPECIAL. Conheça o nosso novo projeto. Participe em nossa Sala de Leitura e Escrita. Com muito mais recursos.
Grátis.
https://epedagogia.com.br/salaleitura.php